Embora a enxaqueca geralmente melhore durante a gestação, os dados da literatura afirmam que há grande incidência e prevalência em mulheres em idade fértil.


A enxaqueca sem aura tipicamente melhora ou remite na maioria das gestantes, com melhora/remissão de 47% das gestantes no 1º trimestre, em 83% no 2º trimestre e em 87% das gestantes no 3º trimestre. Tal melhora é relacionada a aumento do estrógeno durante o período gestacional bem como a perda do ciclo menstrual, no qual há queda do estrógeno.


Enxaqueca com aura tem menor probabilidade de melhorar durante a gestação. Nova enxaqueca com aura e ate mesmo aura sem enxaqueca podem ocorrer mesmo em estágios tardios da gestação.


Nessa fase da mulher, mediante os riscos apresentados pelos fármacos, as medidas não farmacológicas ganham grande destaque. Técnicas de relaxamento, biofeedback e terapia cognitivo comportamental são opções seguras. Evitar gatilhos de dor também é fundamental, como evitar alimentos que se associam a dor e evitar privação de sono. Se mesmo assim, os fármacos sejam necessários, deve-se compartilhar com a paciente os potenciais riscos. Para maiores informações, procure um Neurologista.

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Fonte: Robbins, S.M. Headache in pregnancy. CONTINUUM (MINNEAP MINN)
2018;24(4, HEADACHE):1092–1107.

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